Lamentavelmente, sou incapaz de me importar;
De sentir, por mais que eu queira.
Me vejo cercado;
Acuado dentro da minha própria cela;
E tudo parece, encolher.
A fina luz que tenta me alcançar,
se perde em meio a poeira e fumaça;
Nem o vento, parece ainda soprar.
E por mais que eu tente;
Por mais que eu range os dentes pelo esforço;
A vontade , a força, não alcança a cura.
Como uma mosca dourada que brilha na minha frente,
mas some, quando a tento segurar nas mãos.
E o único caminho que se mostra,
é o adormecer.
Te transformo num calor de inverno;
Frágil e com a partida marcada para breve;
Te silencio na memória;
Mas ainda e sempre,
te carrego no meu bolso.
Photo: Jovelino Matos Almeida
Muito bom! Vivo este momento, carrego no bolso a imagem de alguém que nunca existiu e silencio a memoria da realidade pro meu próprio bem.
ResponderExcluirFaz bem.
ExcluirObrigado por ler.
Parabéns! Pensando com meus botões: e o bolso é sem fim... Abraço.
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