terça-feira, 20 de março de 2012

Primavera de Sol e Tempestade

Guardo lamentosas lembranças;
Nas sombras, os pensamentos se mostram desfigurados;
A porta, se mostra inalcançável...  e tudo se deita no que é oco.
Mantido, confinado ao peso de tudo que fiz;
Ouvindo os diferentes lados dos gritos da mesma fonte;
O vislumbre de uma fuga, o abraço de um medo doloroso.
Esperança e culpa inundam as ruas... e o quarto.
A fúria no olhar faz acumular o medo;
Mostrado nas lágrimas que banham o pecado.
Os desejos são pesadelos que se tornam espinhos cravados em veias;
As mentiras disso tudo tentam esconder toda a dor;
Como uma primavera, faz esconder uma tempestade com um dia ensolarado.

Foto: Mário Rosado

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