Esta realidade parece não mais, ser capaz de me alcançar;
Jogado e entregue, aos teus olhos me faço serviçal;
Invisível enquanto você passa, baixo demais p'ra te fazer tropeçar.
Te observo bater a porta, deixando-me para trás,
e limpando teus pés, sempre te recebo de volta.
Me fortaleço na tua soberba e absorvo todo o teu desdém;
Não invejo o descaso que você distribui à sua volta;
Nem esse forçado ar de segurança sob a tua maquiagem.
Sou menos que um figurante do teu cenário hostil;
Deixando um buraco na fotografia quando saio de cena.
Enquanto você aprecia a liberdade da tua cela,
eu refino meu gosto, meu toque e meus movimentos pelo ar;
Eu te alcanço, p'ra perceber enfim, que não há nada em você,
p'ra mim.
"Eu te alcanço, p'ra perceber enfim, que não há nada em você,
ResponderExcluirp'ra mim": o momento em que não há mais volta...
Parabéns pelo post, Herr Brandt!
Abraços