Nos formamos através de pedaços recolhidos com o passar do tempo;
Juntando partes que nem se encaixavam tão bem,
mas nós as sustentamos.
Não é a perfeição que nos move,
mas os espaços que nos permitem vazar as partes nossas que preferimos abandonar.
No final, nos reencontramos no calor e nos arrepios;
E tudo fica bem... até esse bem nos enjoar.
Nos fazer explodir tudo mais algumas vezes,
apenas para nos destruir um pouco mais.
Frente a frente;
Com uma das mãos pregada na cruz;
A outra estendida, segurando a tua;
De leve, e se desvencilhando à medida que o passo muda;
Até você decidir correr,
e eu, preferir manter-me parado.
Pregado.
Impactante como um trator de esteiras. Das ilusões nada fica, depois de lê-lo. Sem esperanças.
ResponderExcluirMuito bom!
Obrigado Dave.
ExcluirVejo a esperança como uma tortura implícita e muitas vezes, ignorada.